A História da Tecmedia

A fundação da Tecmedia - EP. #002

Eder Cachoeira
Escrito por Eder Cachoeira em 5 de janeiro de 2019

Tudo começou com uma conversa com o amigo e, na época, também cunhado, Fabiano Albino da Silva, o Bial. Em uma conversa sobre a promissora área de desenvolvimento e hospedagem de websites, resolvemos abrir uma empresa.

O registro da empresa

Embora não existisse o conceito de startup na época, o pioneirismo da ideia configura este tipo de empresa. A Tecmedia nunca funcionou na informalidade: uma das primeiras providências foi procurar um contador para formalizar a empresa e, em seguida, escolher o lugar.

O capital definido no contrato social foi de R$ 6.000,00 de cada sócio, que representava basicamente os nossos computadores pessoais e alguns móveis.

O local

A sala de 16m² recebeu uma divisória para acomodar uma recepção e o desenvolvimento, e abrigou duas mesas, duas cadeiras e dois computadores que vieram das casas dos fundadores. Naquela época, uma das nossas primeiras tarefas foi registrar o domínio tecmedia.com. O mesmo nome de domínio com a extensão .br só foi registrado mais ou menos um ano e meio depois quando, por sorte, ainda estava disponível.

Internet discada

É bom lembrar que, neste passado nem tão remoto, a internet era discada, não existia Banda Larga e a situação era: ou você ficava conectado à internet ou a linha telefônica ficava disponível para atender clientes, fazer negócios.

Nossa experiência com desenvolvimento

O Bial tinha mais experiência por ser autodidata: criou um site e foi me ensinando desenvolvimento. A partir de então começamos a visitar empresas para vender sites.  

É importante contextualizar a situação: Tubarão, em 1997, era uma cidade do litoral sul catarinense com aproximadamente 85.000 habitantes. Imagine, então, procurar empresas para vender sites naquela época!

Os primeiros clientes

Entre as primeiras empresas visitadas, algumas que já eram conhecidas do período em que trabalhava na empresa de manutenção de hardware. Nosso primeiro cliente foi a Transzape Transportes rodoviários. Logo vieram outros: Rodrigo Caporal, Icisa, Nery Paes de Farias Filho, HE Vistorias.

Ainda assim, as coisas não estavam muito boas, e logo no início do primeiro ano foi preciso investir um pouco na empresa. Vendi uma Parati ano 84 bonitona que eu tinha, e comprei um Fusca ano 1974, bem baleado. Mas, tudo bem, o que eu queria era continuar com a empresa. Peguei a grana e paguei algumas contas.

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