Semana passada fui abastecer meu carro, que é GNV, em um posto localizado na BR 101, em Tubarão.
O frentista, visivelmente novato na função, colocou o bico de abastecimento no devido recipiente do carro e abriu a válvula. Procedimento normal.
Para quem tem ou já teve um carro no GNV, sabe que é, relativamente comum, em alguns casos, haver vazamento ao abrir a válvula. Neste caso, o frentista identifica o vazamento, fecha a válvula, retira o bico, troca a borrachinha de vedação, ZERA O CONTADOR DA BOMBA, e reinicia o processo.
Neste meu caso, em específico, quando o frentista abriu a válvula de abastecimento, o gás começou a vazar. Ele (frentista) não fez absolutamente nada.
Eu mesmo tive que colocar a mão na válvula, confirmar o vazamento e avisar o rapaz. Só então, ele encerrou o processo e fez o procedimento que citei acima. Com uma exceção: ELE NÃO ZEROU O CONTADOR DA BOMBA, ou seja, o gás que vazou, foi contabilizado.
Na hora de pagar a conta, quando o Caixa disse que seriam DOIS ABASTECIMENTOS, eu contestei, alegando que o primeiro abastecimento, não poderia ser cobrado, pois houve vazamento e seria injusto eu pagar o combustível que vazou.
Neste momento, para minha “não tão surpresa”, o Caixa foi até perto da porta da conveniência do posto e gritou para o Gerente (que estava atendendo um outro cliente, no meio das bombas de abastecimento): “Fulano, o cliente NÃO QUER PAGAR a conta do gás que vazou!”.
O gerente se deslocou até a conveniência, veio ao meu encontro e para minha “não tão surpresa novamente”, tentou me convencer que, apesar de parecer que o gás “vaza”, ele “não vaza”. E veio com uma explicação técnica pra lá de “enrroleichon”.
Antes que ele terminasse a sua dissertação, eu disse que pagaria a conta, mesmo achando injusto. Ele percebeu que fiquei muito insatisfeito, com o comportamento do Caixa e com a atitude dele, voltou atrás e disse que eu não precisaria pagar o gás que vazou.
Enfim, só estou contando essa história, porque achei o cúmulo do absurdo o Caixa gritar “O cliente NÃO QUER PAGAR A CONTA” e mais cúmulo ainda, o Gerente tentar me convencer de que o vazamento que eu senti nas mãos, não era um vazamento.
Além do mais, não foi a primeira vez que presenciei uma total falta de respeito com o cliente, nesse determinado posto de combustível.
Em pelo menos outras duas vezes, testemunhei o gerente chamando a atenção (dando esporro mesmo) nos frentistas, na frente de clientes.
“Não é porque se trata de um posto de “beira” de BR, que o atendimento tem que ser um lixo!”
Absurdo!
2004: Trabalhando e dormindo no mesmo lugar - EP. #018
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