Antes de falar sobre o primeiro ano da Tecmedia, é importante contextualizar a situação: Tubarão, em 1997, era uma cidade do litoral sul catarinense com aproximadamente 85.000 habitantes. Imagine, então, procurar empresas para vender sites naquela época!
Primeiros clientes
Entre as primeiras empresas visitadas, algumas que já eram conhecidas do período em que trabalhava na empresa de manutenção de hardware. Nosso primeiro cliente foi a Transzape Transportes rodoviários. Logo vieram outros: Rodrigo Caporal, Icisa, Nery Paes de Farias Filho, HE Vistorias.
Ainda assim, as coisas não estavam muito boas, e após um tempo foi preciso investir na empresa. Vendi uma Parati ano 84 bonitona que eu tinha, e comprei um Fusca ano 1974, bem baleado. Mas, tudo bem, o que eu queria era continuar com a empresa. Peguei a grana e paguei algumas contas.
O fim da sociedade
Mais ou menos um ano depois da fundação, a sociedade foi desfeita, e eu comprei a parte do Bial.
Nossas características pessoais passaram a criar divergências no dia a dia. Essas divergências acabaram influenciando o cumprimento de horários e compromissos formais. O esforço de ambos para fechar negócios também mantinha nossas características, o que fez crescer nossas divergências.
Estas diferenças pessoais e o fato de que o crescimento da empresa não estava caminhando conforme o esperado, havia projetos, mas as contas de um empreendimento formalizado são contínuas, fez com que sentássemos para conversar e, como eu quis manter o negócio, chegamos a um acordo e dissolvemos a sociedade. A empresa ficou só comigo e os dois estagiários. Ainda assim, eu e o Bial somos amigos até hoje.
O dinheiro estava acabando
Em 1998, o dinheiro já tinha acabado e o Fusca também estava se acabando! Mas não estou contando a história da Tecmedia para ficar reclamando das coisas que aconteceram. Muito pelo contrário: quero compartilhar todas as passagens importantes nestes mais de 20 anos de história e mostrar que é preciso muito mais do que dinheiro para manter uma empresa funcionando.
Um dia desses, li uma frase muito legal: “tem gente que é tão pobre, mas tão pobre, que só tem dinheiro”.
Bom, naquela época, cerca de 18 meses após a abertura da empresa, estávamos trabalhando para alguns clientes, mas as contas a pagar eram em maior número que as contas a receber.
2004: Trabalhando e dormindo no mesmo lugar - EP. #018
2003 (Parte 2): Joguei dinheiro fora! Será? - EP. #017
2003 (Parte 1): Um sócio e uma filial em Criciúma! - EP. #016
2002: Quatro empregos e a sala do inferno - EP. #015
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