Quer iniciar uma carreira na área de tecnologia? Então, este texto é para você.
Você que nunca viu de perto, ou não conhece alguém que seguiu uma carreira em tecnologia, pode até achar que se trata de um bicho de sete cabeças. No entanto, sabia que pode ser só impressão sua? Afinal, começar a trabalhar nessa área pode ser mais fácil e divertido do que parece.
Claro, o ramo da tecnologia também não é aquele paraíso projetado nos filmes. Por exemplo, onde todos que trabalham com isso só desenvolvem jogos e aplicativos divertidos, e ficam testando esses jogos o dia todo.
Certamente, há muito mais por trás deste universo que apenas a “parte divertida”. Contudo, isso não significa que seja algo ruim, ou difícil, muito pelo contrário.
O mercado de trabalho e o campo de atuação para quem possui formação na área de tecnologia são gigantescos.
O que faz um profissional de tecnologia
Não pense que as atividades desempenhadas pelo profissional de Tecnologia da Informação se resumem somente à quem fica o dia todo na frente de um computador.
O profissional de T.I. pode trabalhar com hardware, infraestrutura, suporte técnico, programação, banco de dados, análise de sistemas, segurança da informação, administração de redes, consultoria de negócios, entre outras funções. Além disso, todas se complementam.
Da mesma forma, para um relógio funcionar, todas as engrenagens precisam trabalhar juntas, ao mesmo tempo. Certo? Com o ramo da tecnologia também é assim. Pois, todas as partes são importantes e precisam colaborar e trabalhar juntas.
Aliás, esqueça aquele estereótipo de que a pessoa que faz carreira em tecnologia é uma “nerd solitária”. Afinal, o trabalho em equipe aqui é super importante. Acima de tudo, o trabalho em equipe é uma soft skill muito valorizada no mercado.
O que são Soft Skills
Soft Skills são habilidades ligadas com o comportamento humano e sobre se relacionar com as outras pessoas. Portanto, são diferentes das Hard Skills – habilidades que você pode aprender treinando e estudando, como escrever um texto, falar inglês, operar uma máquina, entre outras. Dando um exemplo mais claro, outra soft skill muito valiosa hoje em dia, é a empatia, que é a habilidade de se colocar no lugar de outra pessoa e ver as coisas pelo olhar dela.
As soft skills importam, e muito, acima de tudo, para quem quer iniciar uma carreira em tecnologia, onde se trabalha tanto com objetos inanimados e sistemas automáticos.
Se você quer ser um profissional bem sucedido, principalmente se está sempre buscando evoluir, não pode deixar de desenvolver estas habilidades.
Aqui já vai uma dica: as soft skills mais valorizadas pelo mercado, além da empatia e do trabalho em equipe, são, sobretudo: comunicação eficaz, criatividade, resiliência, saber liderar e ter ética. Entretanto, ainda precisamos conhecer as hard skills da tecnologia, que vão muito além de apenas desenvolver jogos e aplicativos, como dito lá no começo.
Entrevistas com profissionais
O empresário e professor Eder Cachoeira está trazendo várias lives, com profissionais que fizeram carreira em tecnologia, para falarem um pouco sobre seus cargos, e darem dicas para quem tem vontade de seguir no ramo.
No mês de setembro, foram dez entrevistas super interessantes, todas disponibilizadas na íntegra, no perfil do Eder no Instagram e no canal in-Falível no Youtube.
Os convidados de Setembro
Profissionais muito experientes, falando sobre suas carreiras e dando dicas pra quem está começando. Aproveite!
Rodrigo Chaves
O primeiro convidado, Rodrigo Chaves, trabalha na empresa de tecnologia tubaronense, Tecmedia, no departamento de criação e desenvolvimento, e conta que descobriu sua vocação por sempre ter gostado de desenhar e ler quadrinhos. Ele ainda diz que a aptidão para os desenhos o ajudou a se tornar um Designer Gráfico. Este profissional é quem trabalha com a imagem, ou o visual da empresa.
Entre as funções, Chaves destaca a criação de apresentações, logotipos, cartões de visita, fachadas, entre outras tarefas que demandam muita criatividade.
Juliano Morona
A segunda live foi com Juliano Morona. Juliano é formado em Ciência da Computação e trabalha como Segurança da Informação. Ele conta que, quem trabalha nessa área da informática, faz, não só a instalação e configuração de servidores Windows e Linux, mas toda a manutenção da estrutura dos servidores.
Morona ressalta que o profissional de Segurança da Informação não é um hacker. No entanto, precisar estar preparado para proteger as informações dos clientes de qualquer ataque.
Luciano Fernandes
O terceiro convidado, Luciano Fernandes, trabalha como Coordenador de T.I. na empresa BPM Pré-Moldados. A BPM produz estruturas pré-moldadas para áreas industriais, arenas, escolas, entre outros.
Sua função é garantir que a empresa e seus equipamentos de informática e telecomunicações funcionem normalmente. Em outras palavras, ele cuida dos servidores, da internet, da comunicação (email e whatsapp), além de também dar suporte na parte de automação industrial da empresa.
Guilherme Vandresen
Guilherme Vandresen foi o quarto a participar das lives. Ele trabalha como Analista de Negócios na Thoughtworks, uma consultoria global de software, que usa a tecnologia para resolver problemas difíceis.
Vandresen conta que sempre gostou de análises e de estruturar quadros de informações, além de defender que sua área é uma das mais legais da tecnologia. Sua função principal é ouvir as demandas do cliente e traduzir para a linguagem que a equipe possa analisar e resolver aquele problema.
Rogério Napoleão
O quinto convidado, Rogério Napoleão, trabalha como Desenvolvedor de Aplicativos em sua própria empresa, a NPL Tech. Ele começa alertando sobre a ilusão de simplesmente criar um aplicativo e se tornar milionário, mas diz que isso pode acontecer, claro. Contudo, não é tão simples assim.
Napoleão ainda conta que criar aplicativos e disponibilizá-los na App Store e Google Play garante um bom retorno, gerado através de licenças pagas e publicidade.
Além disso, ele também ressalta que inclui vários idiomas em seus aplicativos, tornando-os globais.
Ana Cristina Calegari
Ana Cristina Calegari, da TOTVS, também conversou com o Eder. Ela foi a sexta convidada. Ana trabalha atualmente como Coordenadora de Desenvolvimento de Software, e está na TOTVS, desde 2004.
Calegari coordena os colaboradores do time de Desenvolvimento de Software, ajudando-os e garantindo que eles façam um bom trabalho, sem interrupções desnecessárias. Ao mesmo tempo, ela fala sobre a satisfação de ser uma mulher na área da tecnologia, que é um ambiente onde os homens predominam.
Alexandre de Bittencourt
A sétima live contou com a presença do Alexandre de Bittencourt. Ele é Analista de Sistemas, além de já ter trabalhado por todo o Brasil.
Atualmente trabalhando na Moldurarte, em Braço do Norte, sua função é manter os sistemas internos da empresa, e garantir que nada saia fora dos eixos.
Bittencourt ressalta que há uma enorme parceria com vários prestadores de serviços de tecnologia, para atender a demanda de necessidades e dar suporte aos equipamentos e sistemas legados, essenciais para o bom funcionamento da empresa.
Alexssandro Antuness
O oitavo convidado, Alexssandro Antunes, está, atualmente, no cargo de Coordenador do Curso de Desenvolvimento de Sistemas do IFSC – Campus Tubarão. Ele conta que, antes de coordenar o curso, adquiriu várias experiências na área, como instalação e suporte de redes de computadores, e configuração de servidores.
Antunes comenta que, para trabalhar na área, não necessariamente a pessoa precisará ser um programador. Afinal, existem várias profissões disponíveis dentro da tecnologia.
Fernando Pitt
Fernando Pitt, o nono convidado, é Coordenador de Educação Digital no SENAI de Tubarão. Pitt falou como coordena sua equipe, que é composta por professores, criadores de conteúdos, designers e programadores para a educação digital.
Cristiane Pavei
A décima convidada, Cristiane Pavei, atualmente é Professora de Tecnologia, mas já passou por diversas áreas dentro da T.I.. Cris comenta que nunca imaginou que seria professora, e quando jovem, iniciou na área de tecnologia fazendo um curso técnico.
Pavei também fala sobre a jornada interminável de aprendizado do professor. Acima de tudo, porque as informações sempre precisam ser atualizadas, antes de serem repassadas ao aluno, e a tecnologia também muda muito rápido.
Aprendizado
Esta primeira sequência de lives foi uma experiência muito rica, tanto para o Eder, quanto para os convidados. Relembrar as histórias de início de carreira, e ainda poder contribuir com quem está começando, é muito gratificante.
As conversas com profissionais entraram em uma segunda fase agora, no mês de outubro, com mais convidados.
eBook Gratuito
Para ajudar os interessados na área da tecnologia, o Eder, em parceria com o prof. Fernando Pitt, criaram um eBook gratuito, chamado “Oportunidades na Área da Tecnologia”, respondendo a muitas das dúvidas de quem pretende seguir por esse caminho.
Conclusão
Como dito lá no começo, a área da tecnologia não é uma coisa difícil, mas quem pretende optar por ela, precisa ser muito proativo e dedicado, como a maioria dos convidados aconselharam. Acima de tudo, porque o profissional de tecnologia faz mais, muito mais, que apenas ficar sentado em frente ao computador.
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